
(Homenagem a Carlos Drummond Andrade)
Bom dia seu poeta
Tu que ficas aí do lado esquerdo da vida
Pescando palavras e a ferida cutucando
Poetizas o mundo inteiro numa só dormida
E inspiras o vento de vez em quando
Bom dia seu poeta
Que olhas o azul do céu com olhos verdes
Que com rimas minha sede sacia
Embalando pensares em poéticas redes
Em infinita inspiração que desafia
Bom dia seu poeta
Que alças a voz com narrativas trágicas
Escrevendo páginas na história da vida
Amas sofres sonhas e fazes mágicas
Em rima livre solta desfingida
Bom dia seu poeta
Que escreves mortes e vidas, amigas
Com jeito literário de quase amar
Contróis contos e no coração intrigas
Resilientes letras que teimam sonhar
Seu poeta bom dia
Pois já não sei se é noite ou dia
Só sei do que és feito
Vida alma e peito
Feito de poesia
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