
A saudade dilui-se no mar da alma
Destilando orvalho no jardim da dor
Reconstrói o sofrer da lembrança distante
Desenha flores roxas na neblina
Enquanto chora a memória flor
A saudade banha-se nas faces do luar
Reluz no olhar da imensidão
Como folhas soltas ao vento
Qual encantos de lágrimas errantes
A saudade escancara gritos surdos
Agrilhoa sentimentos intocáveis
Qual imagens etéreas presas no vento
Esvoaçando na viajem do sonhar
A saudade corre em trilhas escuras
Pelas frestas de muralhas de orquídeas
Expulsa calmarias repentinas
Em lúcidos devaneios do olhar:
Brinda o ocaso da existência
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